PERFIL




Formada em Licenciatura em Educação Artística pela Universidade de Brasília em 1991, Isabella Rovo transita por diversos ramos da Arte: música, artes plásticas, educação e cultura popular.

Em 2021, tempo de separações, introspecções e reinvenções, nasce seu primeiro trabalho musical autoral "Em Solo" com seis canções que reverberam sua essência plural. Sempre ligada a vários grupos e coletivos de arte, Isabella atira-se em uma nova vertente carregando junto seu riso rodopiante dentro do peito, solar, emocional.

A cada mês vem sendo lançado um single com áudio em todas as plataformas digitais e videoclipes em seu canal de Youtube. O EP tem produção de Ricardo Pina da Calango Records e conta com várias participações especiais.

Colaboradora do Ponto de Cultura COEPi desde 1998, Isabella é educadora no programa Criarte. Coordenou o bloco de carnaval Urgente Reciclar durante 6 anos em parceria com Vera Lucena, atuando como figurinista e porta bandeira do mesmo; dirigiu o grupo de dança Profusão Rítmica colocando em cena jovens e mestres de tradição oral unindo ritmos tradicionais goianos com dança de rua; fez produção de arte do curta metragem Cavalhadas de Pirenópolis de Roger Mello e direção de Adolfo Lachtermacher; roteirizou e dirigiu o espetáculo “Recriando com os Mestres” reunindo 50 crianças e mestres numa apresentação multimídia em parceria com o II Festival Internacional de Arte e Mídia - FAM

Durante dois anos na Nova Zelândia, 2008-2010, desenvolveu intenso trabalho musical, formando as bandas Brazealand e Roda de Samba, com objetivo de divulgar a diversidade cultural brasileira num contexto performático e colaborativo, integrando brasileiros e neozelandeses. Integrou também o grupo de percussão Wellington Batucada, tocando, cantando e dançando em vários eventos no país. 

De volta ao Brasil em 2010 coordenou o projeto Quinteto Popular Brasil ao lado de Victor Batista, Ricardo de Pina, Eudimar Carvalho e Zé Krishna, interpretando ritmos tradicionais brasileiros. O grupo se apresentou no XII Festival Canto da Primavera 2011 em Pirenópolis e fez uma série de apresentações em Santiago do Chile em janeiro de 2012, entre elas no Centro Cultural da Embaixada do Brasil e no Museu Pablo Neruda. Viagem apoiada pelo Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do MinC. Projeto que desdobrou-se na formação da Camerata Caipira em 2012. 

Com Victor Batista, Bosco Oliveira, Nelson Latif e Sandro Alves, o grupo Camerata Caipira participou do Festival WOMAD 2013 na Nova Zelândia. Realizou a temporada Circuito Cerrado em julho do mesmo ano, apresentando-se nas cidades de Pirenópolis, Goiânia, Taguatinga, Brasília e Chapada dos Veadeiros. Em 2014 lançou seu primeiro CD com apoio do Fundo de Arte e Cultura do Distrito Federal - FAC/DF e apresentou-se também na Virada Cultural Paulista, no Festival Internacional de Folclore FIFAT e Canto da Primavera, ambos em Pirenópolis e ainda no mesmo ano realizou turnê pela Austrália apresentando-se no Brazilian Day de Sydney, na Embaixada do Brasil e no Festival Floriade em Canberra. 

Ainda com a Camerata Caipira em 2015 desenvolveu o Projeto Sons do Patrimônio que percorreu 8 cidades históricas de Goiás, fazendo shows e entrevistas com músicos ligados às manifestações tradicionais do estado com apoio do FAC/GO. Apresentam-se anualmente desde 2015 no Clube do Choro de Brasília. Em 2016 realizou a Circulação Brasil Central pelos estados de Goiás, Minas, Tocantins e DF com apoio do FAC/DF e o Projeto Sons do Patrimônio Além-Mar em 3 cidades de Portugal para pesquisa e divulgação da música brasileira. Em 2019 o grupo lançou o segundo álbum "Cadê o Bicho que tava aqui?" sobre animais brasileiros, voltado ao público infantil.  

Atualmente Isabella integra o grupo Zabumba de Chita, ao lado de Juliana Bernardes e Larissa de Paula, mulheres brincantes que pesquisam ritmos brasileiros e interpretam canções que falam do universo feminino. O grupo já realizou shows no Teatro Sesc, Teatro de Pirenópolis e tem 2 videoclipes autorais publicados.
 
No início de sua carreira, Isabella atuou com o grupo Liga Tripa com o qual participou da gravação do CD comemorativo aos 30 anos de Brasília e se apresentou no II Festival Latino Americano de Arte e Cultura na UnB em 1989. Também em Brasília atuou como cantora em casas noturnas ao lado do violonista Cacau Alencar.